04/09/2020, atualizada em: 04/09/2020
Estar endividado é uma situação bastante desconfortável e, infelizmente, comum no Brasil. Segundo o relatório do Serasa Experian, divulgado em dezembro do ano passado, há 63,2 milhões de brasileiros com CPFs negativados, número que representa cerca de 40,4% da população adulta do país. E neste cenário, uma das principais alternativas adotadas é recorrer a um empréstimo para quitar as dívidas.
Por isso, separamos aqui as principais vantagens e cuidados que você deve tomar, na hora de decidir se vale a pena pedir empréstimo para quitar as dívidas e recuperar a sua saúde financeira!
Quando o assunto é pagar dívidas, primeiro deve-se olhar com atenção para a raiz do problema, você precisa analisar muito bem o quanto você recebe e gasta mensalmente e identificar quais atividades ou hábitos que causaram a dívida. Depois de identificá-los será possível buscar uma solução para o problema.
Lembre-se de mapear cada um dos credores, tempo de dívida, valor dos juros cobrados pelos atrasos. Feito isso, você saberá exatamente quais os seus gastos e quanto é o valor total da dívida, o quanto você pode dispor para quitá-las.
Pegar um empréstimo pessoal pode ser uma alternativa vantajosa quando as dívidas possuem taxas de juros altas ou quando já houve negociação do débito, mas não se chegou a uma solução vantajosa para ambas as partes.
Além disso, você pode centralizar as dívidas em uma única instituição que, no caso, será o credor do empréstimo. Com a alternativa é possível diminuir taxas e evitar juros abusivos.
As taxas referentes a manutenção de serviço e os encargos cobrados por atraso são bastante salgados, principalmente quando estamos falando de cartão de crédito e cheque especial. Por isso, é comum que por causa do parcelamento e/ou eventuais atrasos, você acabe pagando um valor muito maior do que a dívida original.
Nestes casos, compensa pedir o empréstimo pessoal, pois além de você garantir dinheiro para pagar à vista e negociar condições mais favoráveis, na hora de pagar os boletos do empréstimo você centraliza toda a sua dívida e não paga mais os juros relativos a serviços e atrasos em múltiplas instituições financeiras.
Com isso, o valor pago para quitar o empréstimo, provavelmente será menor do que seria se você continuasse pagando as taxas de cada credor separadamente.
Quando uma dívida existe há muito tempo é muito provável que a credora aponte o nome do responsável pelo débito em uma das listas dos órgãos de proteção ao crédito como o Serasa e SPC. Essa pessoa endividada passa a ter então o “nome sujo” na praça, o que significa que terá diversas restrições financeiras.
Além deste incômodo, há situações que esse impeditivo pode ser bastante prejudicial, como para alugar ou financiar veículos e imóveis. Nestes casos, utilizar o dinheiro do empréstimo para se livrar da dívida pode ser bastante vantajoso.
Depois de avaliar se vale a pena pedir um empréstimo pessoal, você deve escolher com atenção a instituição que vai solicitar o empréstimo, para isso, é necessário observar três fatores:
Avalie com a atenção o histórico da credora e pesquise sobre o assunto.
Analise os valores das taxas do parcelamento do empréstimo e compare-as com os juros que você pagava antes.
Escolha um empréstimo que possua opções de parcelamento que se adequem a sua realidade financeira. Recomenda-se que você comprometa no máximo 30% da sua renda para o pagamento da dívida.
Já sabe se vale a pena pedir um empréstimo para quitar a sua dívida? Converse com um dos consultores da Mais Valor e veja como é possível garantir as menores taxas do mercado, transferir empréstimos para um único lugar, e ainda contar com parcelas que cabem no seu bolso!